sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Começa a Campanha Salarial 2012 na GVT


Estamos iniciando mais uma Campanha Salarial na GVT e contamos com a sua participação nessa batalha por maiores salários, benefícios decentes e melhores condições de trabalho.

A pauta de reivindicações dos trabalhadores já foi entregue na empresa e a negociação se dará no âmbito nacional através da Comissão Nacional de Negociação da Fenattel, nossa federação nacional, da qual a Diretora Edla Rios do Sinttel Bahia é uma das coordenadoras.

A luta será grande, mas com o apoio e participação de vocês sairemos vencedores. Estamos conseguindo avanços significativos da maioria das empresas que já efetuamos Campanha Salarial neste ano, as empresas que se mostraram mais duras estamos indo até a última instância para defender o direito do trabalhador.

Campanha Salarial 2012 - Juntos Somos Mais Fortes 

Agora vai ou Racha!

Clique em Mais Informações e confira alguns dos itens da pauta de reivindicações entregue a empressa:

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Continua difícil a negociação com a Vivo/Telefônica.Sintetel luta para melhorar proposta


Nos dias 7 e 8 de agosto ocorreu a terceira rodada de negociações com a Vivo/Telefônica para o Acordo Coletivo 2012/2014.
A empresa reiterou a sua proposta de aplicar o reajuste nos salários em janeiro/2013. Em contrapartida, para compensar o período de setembro a dezembro/2012 e o 13º salário, ofereceu um abono. A Comissão de Negociação deixou claro que não permitirá quaisquer perdas para os trabalhadores.
Com relação aos benefícios houve um avanço na proposta da empresa, porém ainda está muito distante daquilo que reivindicamos em nossa pauta.
A Comissão Nacional de Negociação, mais uma vez, recusou a proposta na mesa. Os sindicatos entendem que a empresa tem condições de avançar e melhorar as condições.
Mediante a insistência da Comissão, a Vivo/Telefônica aceitou em reanalisar as reivindicações dos trabalhadores e uma nova reunião foi agendada para 13 de agosto, próxima segunda-feira.

Tim derruba sinal de propósito

É o que diz o relatório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ao acusar a TIM de interromper de propósito chamadas feitas no Plano Infinity, no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo, aquele da propaganda "fale ilimitado para qualquer lugar por apenas R$ 0,25". 

A conclusão da Anatel não é novidade para os milhares de brasileiros que aderiram à campanha publicitária da empresa e adquiriam o Plano Infinity. A TIM vendeu tanto que as concorrentes resolveram fazer o mesmo e criar planos semelhantes. Ao derrubar as chamadas, a TIM fere gravemente o direito do consumidor.

A queixa dos usuários é generalizada. Numa pesquisa entre empregados do Sinttel-Rio que têm o plano, a resposta foi uma só: tem que ligar três, quatro vezes para concluir uma conversa. Isso quando conseguem, porque na maioria das vezes, conforme relatos, não se consegue mais completar a chamada de volta.

O que os clientes TIM Infinity querem saber é o que a Anatel vai fazer para obrigar a empresa a respeitar os usuários e garantir o serviço conforme foi oferecido. 

QUEDA DE 8,1 MILHÕES DE LIGAÇÕES

A agência monitorou as ligações em todo o Brasil e comparou as quedas das ligações de usuários Infinity e "não Infinity". A conclusão foi que a TIM "continua derrubando' de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity". O documento apontou que o índice de queda de ligações no Plano Infinity é quatro vezes superior ao dos demais usuários. O plano entrou em vigor em março de 2009.

O relatório, feito entre março e maio de 2012, foi entregue ao Ministério Público do Paraná, de onde partiu a denúncia. "Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos entre duas modalidades de planos", diz o relatório.

O documento ainda faz um cálculo de quanto os usuários gastaram com as quedas de ligações em um dia: no dia 8 de março deste ano, afirma o relatório, a operadora "derrubou" 8,1 milhões de ligações, o que gerou faturamento extra de R$ 4,3 milhões.

Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era "pontual" e "momentânea".

A operadora citou dados fornecidos à Anatel para mostrar que houve redução, e não aumento, das quedas de chamadas. As informações, no entanto, foram contestadas no relatório da agência.

A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas, para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do exigido.

A agência afirma, por exemplo, que a operadora considerou completadas ligações que não conseguiram linha e cujos usuários, depois, receberam mensagem de texto informando que o celular discado já estava disponível.

Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no estado, o ressarcimento de consumidores do Plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.

Fonte: Sinttel Rio

Enfim, FOLGAS na RM!


No último dia 02/08 tivemos uma reunião com a RM onde tratamos do pagamento dos retroativos referente à aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho e outros pontos que afetam a vida do trabalhador e da sua família, como as folgas.

Retroativo - Nessa oportunidade os representantes da empresa nos informaram que os valores referentes aos retroativos do carro, VR/VA, creche, produção já foram pagos a todos os funcionários. Passamos os nomes de alguns trabalhadores de Feira de Santana que informaram não terem recebido os valores referentes ao retroativo do veiculo. A empresa ficou de verificar e nos passar uma posição sobre a situação especifica desses trabalhadores.

Quem ainda não recebeu o retroativo deve procurar o RH (no caso dos trabalhadores da capital) ou os pontos focais (no caso dos trabalhadores do interior) para informar a empresa. É interessante que esses trabalhadores também comuniquem o Sinttel, para que possamos encaminhar e cobrar uma maior agilidade da empresa na resolução desses problemas. No roda-pé do boletim consta os nossos meios de comunicação.

Folgas – Finalmente, a partir do dia 18/08 entra em vigor uma nova escala de folgas na RM, que, dessa vez, esperamos que seja cumprida. Como todos sabem, a conquista dessa nova escala foi complicada e para manutenção da mesma é necessário que todos cumpram os seus plantões para evitar que a empresa arrume motivos para suspender essa escala. Contamos com o compromisso de todos e estaremos vigilantes contra abusos por parte da empresa.

Antecipação Salarial (R$ 200) – Surgiram muitas dúvidas quanto aos R$ 200 (duzentos reais) que foi antecipado pela empresa e depois descontado do salário dos funcionários. Informamos que essa antecipação salarial foi solicitada pela Comissão do Sinttel, durante as negociações do ACT, devido à proximidade do São João. Como as negociações se estenderam até depois das festas juninas, a empresa só conseguiu liberar essas antecipação durante o mês de julho, descontando esses valores do trabalhador no final do mês.

Estamos de olho – Outubro está chegando e estamos vigilantes quanto à apresentação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos trabalhadores de campo que não tiveram reajuste salarial nesse último ACT. Uma empresa contratada pela RM, já iniciou o estudo de mercado de todos os cargos existentes hoje na RM.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Telefônica e Vivo fazem proposta no mínimo desrespeitosa de ACT


Dias 07 e 0/08 teremos nova reunião com as empresas

A Comissão de Negociação da Fenattel, da qual o Sinttel Bahia faz parte, saiu indignada com a proposta de renovação do ACT proposta pela Vivo/Telefônica. A proposta é no mínimo desrespeitosa, não aceitamos os percentuais e nem a forma de escalonamento feita. Salientamos que a pauta de reivindicações é única e deve servir como base nas negociações, coisa que não está sendo feita.

Não adianta os representantes da Vivo mostrarem matérias da imprensa sobre a queda nos lucros da empresa e nem ficar falando sobre os investimentos que a empresa vem fazendo em projetos como o “Teresa”. Projetos a Vivo sempre fez e com mais esse a empresa espera economizar R$ 180 milhões, além do que se a empresa está investindo, significa vislumbrar um mercado e lucros futuros ainda maiores. A pergunta é: Porque então não dar o devido reconhecimento aos seus funcionários?

Queremos a unificação de todos os benefícios (tanto para o pessoal da sede quanto para os trabalhadores das lojas) pelo valor maior entre os praticados nos Acordos Coletivos da Vivo + Telefônica. Chega, já são oito anos nessa situação, com diferenças salariais entre empregados que desempenham as mesmas atividades, por isso, aprovamos uma única pauta de reivindicações para todos os estados representados pela Fenattel. Com itens que devem ser respeitados na negociação como por exemplo piso salarial de  R$ 1300 , vale alimentação  R$ 306/mês, vale  refeição R$ 26/dia (durante 26 dias).

Hoje, a empresa já alcançou mais de 80 milhões de clientes, com lucro parcial de 2012 mais de 1,5 bilhões de reais, graças ao esforço de todos os empregados do Oiapoque ao Chuí.

Leia abaixo o relato do último encontro e a proposta desrespeitosa da empresa.

TEL apresenta proposta e Sinttel batalha por maiores avanços


Depois de duas reuniões tratando da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) a direção da Tel Telemática nos apresentou sua proposta de ACT. A proposta foi prontamente recusada pela Comissão de Negociação do Sinttel, por não atender as expectativas e necessidades dos trabalhadores. 

A Tel, como em outras negociações, informou que a empresa esta em “processo de consolidação no mercado” e em virtude disso não poderia apresentar uma outra proposta nesse momento. Diante do exposto, solicitamos a empresa uma nova reunião para rediscutirmos essa proposta de ACT, na tentativa de buscar da empresa um diferencial que atenda a pauta de reivindicações construída pelos trabalhadores e sua entidade representativa, o Sinttel Bahia.

Confira nossas posições sobre pontos cruciais do ACT:

Reajuste salarial: O sindicato em nenhum momento vai fechar um ACT com índice menor do que o INPC (índice usado como parâmetro para aumentos salariais).

Auxílio Refeição / Alimentação: O mínimo de reajuste aceitável será o índice de INPC do período.

Participação nos Lucros e Resultados (PLR) / Remuneração Variável / Produtividade: É necessária a implantação de ações que tragam benefícios e formas de incentivo aos funcionários. Pois, já que a empresa está em “processo de consolidação no mercado”, nada mais justo do que dividir uma parte do lucro com os trabalhadores.

Auxílio creche e filhos com necessidades especiais: Muitas são as funcionárias que tem que deixar seus filhos em creches ou com outras pessoas, nada mais justo do que a empresa apresentar uma proposta contemplando esse significativo número de funcionários. O mesmo ocorre com aqueles pais e mães que tem filhos portadores de necessidades especiais.

Férias: Estamos na luta para que a empresa deixe de conceder apenas as férias compulsórias (com 1 ano e  11 meses) e passe a conceder em um tempo menor e em comum acordo com os funcionários.

Exames periódicos: Pensando na saúde do trabalhador, o melhor caminho é a prevenção e para isso é necessária a realização de exames periódicos de seis em seis meses ou no máximo no intervalo de um ano.

Plantão médico 24 horas: Devido a empresa funcionar 24 horas é necessária a implantação de um plantão médico 24 horas por dia.

Repouso Semanal: Ajuste da escala de trabalho para que todos os trabalhadores sejam contemplados com o seu repouso semanal.

Entrega de atestados médicos: Definição do tempo para entrega do mesmo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Após 11 dias, operadoras suspensas pela Anatel podem retomar venda de chips


As três operadoras suspensas por problemas na qualidade de seus serviços poderão voltar a vender novos chips a partir desta sexta-feira (3), segundo decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciada nesta quinta (2). A medida cautelar da agência suspendeu durante 11 dias as vendas da TIM (18 Estados e Distrito Federal), Oi (cinco Estados) e Claro (três Estados).

Após a suspensão, a Claro afirmou que vai investir R$ 6,3 bilhões, a Oi R$ 5,5 bilhões e a TIM, R$ 8,2 bilhões. Segundo a Anatel, o total é de R$ 20 bilhões de investimento nos próximos dois anos. Desse montante, cerca de R$ 4 bilhões são decorrentes da medida cautelar, ou seja, as empresas anteciparam e remanejaram alguns investimentos para atender à exigência de melhoria nos serviços.
Isso significa que as empresas terão de aumentar o número de antenas e também a capacidade de transmissão, para garantir o bom funcionamento do tráfego de voz e dados. Também será avaliada a taxa de interrupção de chamadas (quando a ligação cai). Além disso, as empresas serão obrigadas a aumentar e melhorar o atendimento em seus call centers, para que haja maior taxa de resolução de reclamações.

Ao anunciar a liberação, a Anatel afirmou que fará um monitoramento trimestral para conferir se as empresas estão trabalhando de acordo com os parâmetros de qualidade apresentados. Caso a agência encontre problemas, já existe um protocolo de ação contra as operadoras: elas podem, inclusive, voltar a ter as vendas suspensas.

Bruno Ramos, superintendente da agência, destacou que os relatórios foram avaliados segundo os fatores que levaram à medida cautelar de suspensão de vendas. Ramos disse ainda que não faria sentido verificar o atendimento desses projetos só daqui a dois anos, portanto a avaliação da implementação dos planos será feita trimestralmente.

“O serviço não vai melhorar amanhã”, disse João Rezende, presidente da Anatel, durante o anúncio. Ele afirmou que a melhoria nas centrais de atendimento deve ser vista pelos usuários no período de 30 dias. Já os indicadores relacionados à rede devem apresentar melhoras de quatro a seis meses.
A primeira avaliação das operadoras será em novembro e terá como base os últimos dados colhidos sobre o serviço de dados e voz -- os mesmos utilizados na medida cautelar. Nos municípios com mais de 300 mil habitantes, disse Rezende, o controle será feito de “antena por antena”. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Opinião da Semana - Instituto Telecom: Anatel tem que cumprir o seu papel


Coincidentemente, ou não, na semana passada, quando a Anatel se destacou por defender os direitos dos consumidores, com a proibição de vendas de novas linhas da TIM, Claro e Oi em todos os estados brasileiros por conta do número de reclamações dos usuários, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou um relatório criticando o desempenho da agência e listou uma série de recomendações a serem seguidas em caráter de urgência.

Dentre as recomendações, que já haviam sido feitas em relatório divulgado em 2006 e que não foram cumpridas, estavam: o aperfeiçoamento do processo de acompanhamento dos indicadores de qualidade informados pelas empresas, na forma de auditorias ou sistemas de monitoramento; a implantação de um procedimento sistemático e periódico de acompanhamento do cumprimento, por parte das operadoras, das demandas dos usuários sobre qualidade do serviço e do atendimento; e a criação de mecanismos sistemáticos para acompanhar com mais rigor a resolução dos problemas apontados nos relatórios de fiscalização.

Na tentativa de dar uma resposta rápida às críticas e recomendações do TCU, o conselheiro da agência, Rodrigo Zerbone, apresentou na reunião do Conselho Diretor realizada no último dia 26, um novo regulamento de fiscalização. A grande inovação é uma fiscalização online, com informações e dados sobre os serviços prestados pelas empresas, acessíveis somente por técnicos da Anatel. O texto prevê, inclusive, que as operadoras saibam quando estes dados estão sendo acessados.

A proposta foi refutada imediatamente pelas teles sob alegações extremamente frágeis, como o perigo de serem divulgados virtualmente dados pessoais de seus clientes. Típica argumentação de quem nunca teve e nem quer permitir que haja uma fiscalização adequada.

A verdade é que a Anatel já deveria ter feito essa divulgação online desde 2007, ano seguinte à recomendação feita pelo TCU. Está mais do que na hora da agência tomar para si as responsabilidades que lhe cabem como órgão fiscalizador. As operadoras estão fragilizadas pela opinião pública, cansada dos mandos e desmandos das teles na hora de cobrarem valores irreais, alterarem os pacotes acordados e da má qualidade do serviço prestado em todo país. Além disso, a fiscalização online pode trazer economia de tempo e recursos.

Com o pedido de vista da conselheira Emília Ribeiro, durante a reunião do conselho diretor, a votação do novo regulamento foi adiada. Mas, esta pode ser mais uma chance para a agência aprofundar o debate internamente.

É preciso repensar questões exigidas também pelo Tribunal no relatório atual como o estabelecimento de ações necessárias para que as demandas institucionais sejam sistematizadas e coordenadas entre as diversas áreas da agência de forma mais dinâmica; assim como o aprimoramento do ranking de qualidade levando em conta os dados coletados juntos aos call centers das empresas e dos dados disponíveis no Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC). Além disso, a elaboração do procedimento de cálculo de multas deve ser sancionada com maior rigor para as prestadoras que não responderem efetivamente as reclamações encaminhadas pela Anatel.

Outra preocupação relevante é com a falta de perspectiva para um possível aumento dos investimento feitos pelas empresas na infraestrutura disponível no Brasil. Tanto TIM quanto Vivo, assim como as demais empresas, ignoraram a exigência feita pela agência pela revisão de um plano de investimento. A única alteração que elas aceitam até agora é a relocação de parte do valor previsto para investir nas redes. Para as teles os valores previstos anteriormente são mais do que suficiente para o funcionamento adequado de seus serviços. O que na prática já foi comprovado não é real.

O governo já aprovou desonerações fiscais para o setor. Mas, ao que parece, de acordo com as empresas, as dificuldades na instalação de antenas no país, por conta de algumas legislações municipais parecem serem a única justificativa para a péssima situação da telefonia móvel no país. Enquanto isso o Ministério das Comunicações estuda uma lei nacional para as antenas e o ministro Paulo Bernardo anunciou recentemente que a lei só será válida para os municípios que ainda não possuem uma legislação.

Nós, do Instituto Telecom, defendemos que mais uma vez a Anatel tem em suas mãos uma oportunidade de melhorar efetivamente a sua atuação no setor. E não pode fazer com que o debate sobre o novo regulamento de fiscalização da agência se limite apenas aos problemas da telefonia móvel.

Fonte:
http://www.institutotelecom.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3522:nossa-opiniao-da-semana-anatel-tem-que-cumprir-o-seu-papel&catid=1:latest-news